Uma moça de idade
indeterminada roda a noite, atrás de aventuras para recordar em um dia chuvoso,
mas aonde encontrar essas aventuras? 
         Bom eu  iria a um bar
já que  gosto  de dispersar a mente, não beberia nada
alcoólico apenas observaria as pessoas ao meu 
redor, mas a nossa jovem preferiu 
ir á um cemitério observar as vidas pós morte, não sei  se ela 
conseguia ver alguma coisa , mas com certeza ela sabia oque  faria, então 
ela pulou o muro  do cemitério  se escondendo 
entre as covas, para não  ser pega
pelo coveiro.  Ela passou pelos túmulos e
parou enfrente a  uma estatua de um anjo
ajoelhado. Pensando que estaria sozinha/ com o coveiro, ela se assustou com um
barulho  que veio  de trás do anjo, achando  que seria o coveiro  se abaixou 
na esperança de não  ser pega,
seus olhos brilharam ao ver que não  se
tratava do coveiro  e  sim de um anjo, não o de estatua que a fez
sorrir perdida em seus pensamentos há
alguns segundos  atrás e sim um lindo
anjo de verdade, suas asas brancas transpareciam na escuridão, seus olhos
pareciam  passar medo, seu corpo  estava machucado, se parecia com uma menina e
ao mesmo tempo com um rapaz, seu semblante 
dizia “sou oque quiser ver.”
      Ao perceber que o anjo estava em  apuros a moça o puxou pelo braço  sem saber o anjo  a seguiu 
até uma capela particular onde a tranca frágil fora quebrada com apenas
um chute da nossa protagonista rapidamente ela empurrou o anjo para dentro  da capela e fechou  a 
porta. 
- oi? – disse a
protagonista.
- obrigada!
-  Não há de que, não precisa ficar
assustado/assustada... Desculpa você é menino ou menina?
- ( Risos) Nós
anjos  não  temos sexo, mas posso ser da forma que você
achar  que lhe agrada para não ficar  confusa.
- Certo, pode ser uma
menina mesmo não importa e não precisa ficar assustado o coveiro tem cara de
mal, mas não mata nem uma mosca.
- Não é ele quem me
assusta, na verdade não era pra me assustar, mas a maldade é tanta que me deixa
aterrorizado.
- Já sei, você não está
acostumado  com a maldade do nosso mundo?
Tipo vocês são bondosos e inocentes, como crianças bem pequenas que não sabe o
bem  e 
o mal. No seu caso  você só sabe o
bem, mas oque você viu?
- um homem, mas não era
ele... Ele consumava um ato com uma criança. Eu tentei ajudar, mas ele  me viu como outra criança nada pude fazer.
    Ao mesmo  tempo 
em que  falava  o anjo 
entrava em  desespero, chorava, se
culpava era no mínimo lamentável ver o estado dele ao querer ajudar e não
poder.
- Eu pensava que vocês
tinham poderes e tal.
- Eu não tenho, não sou
um anjo protetor e  sim um anjo de
sabedoria, só tenho minha mente ao meu favor para guiar as pessoas, não sou um
anjo de combate.
     Enquanto  o anjo falava 
alguma coisa bateu na porta da pequena capela fazendo  a protagonista  e o anjo voltarem sua atenção para a entrada
da capela, ao olhar se depararam com um homem todo ensanguentado provavelmente
já não  era ele mesmo  há um bom tempo. 
Eis que surge uma
pergunta na cabeça de nossa protagonista. 
Oque fazer? 
       Ela sem  saber oque era, começou a sentir algo  dentro 
de si  uma vontade de proteger o
tal anjo, sem ao menos pensar ela tentou lutar 
com o  tal homem sem sucesso. Foi lançada
ao chão.
- Você está bem? (
anjo)
- Estou  sim.
O homem  tenta atacar a nossa protagonista  então o anjo 
toma uma atitude de  um  verdadeiro 
herói . 
Suas asas foram  usadas para proteger a nossa  protagonista como um  escudo 
de  um  cavaleiro solitário  e determinado 
a proteger, por mais  que ele
estivesse aterrorizado com a maldade ele não ia deixar que  o mal 
se  apossasse da
protagonista.  Assim   o anjo 
de sabedoria iria usar sua sabedoria para  o combate afim de salvar  a protagonista  do mal.
- Me entregue a garota
anjo!
- Jamais ela não
precisa ser morta pelas mãos de um demônio.
- Não  me faça rir, 
você é um anjo  de sabedoria
não  sabe nem mesmo  como usar suas asas para voar  e ainda sim 
quer lutar?
- Sim  eu 
lutarei .
       As palavras do anjo
soaram dentro da mente de nossa protagonista, fazendo  ela perceber o quanto  vê um anjo 
era lindo  como dito  acima 
o  anjo  se transformaria em que ela quisesse ver,  como 
magica a áurea  do  anjo reluziu em um clarão  obrigando 
a protagonista e  o  demônio a protegerem os olhos, ao  passar da claridade ele estava em uma
armadura, mas não  na forma em  que  ele
deveria estar ele havia tomado  a forma
de  um homem  em uma armadura negra .
- Como? ( demônio)
- Eu imaginei, ele toma
a forma que eu  quiser que  ele tenha, e 
pode crer minha mente é muito criativa. 
-Maldita, você não pode
moldar um anjo sabia? 
- Ela  não pode me moldar a não  ser que eu 
permita.
      Encarando o demônio nos
olhos  o 
nosso  anjo  que agora se 
tornara um cavaleiro de armadura negra, empunhou  sua espada sem pensar e partiu  para o 
ataque, pobre anjo uma de suas asas fora arrancada na briga, imagino sua
dor, porem determinado  ele  continuou 
a lutar  para proteger a  pobre moça que se desesperava  ao  ver
a asa do anjo no chão em volta de tanto 
sangue,  assim  acabou  a batalha travada ali mesmo  dentro 
da  minúscula capela que antes de
se  tornar uma arena de batalha serviu
como refugio para o anjo  e a  protagonista. O demônio  sem mais força carnal  do corpo 
que  havia  possuído e sem força espiritual se desfez na
morte do mundo dos espíritos,  em
resumos  de palavras ele morreu. 
  O  anjo 
quase desfalecido  da batalha caiu  nos braços da 
protagonista que  em prantos se
desmanchou  em lagrimas se culpando por
não poder ter feito nada.
- Calma, não  gosto 
de ver pessoas chorando .(anjo) 
- Como posso me
acalmar? Sua asa foi arrancada.
- Ela vai voltar,.
- Tem certeza?
- Tenho  não  se
preocupe.
- Oque está
acontecendo?  Você está sumindo. 
-  Eu 
estou voltando para meu lugar 
de  origem.
-M...Mas.
- Obrigada por me
tornar um combatente.
- Por nada, Mas será
que  vou voltar  a lhe ver?
- Não se preocupe  vou dar um jeito  de aparecer em  seus sonhos.
 Assim 
tudo  desapareceu  diante de seus olhos, ao  sair 
da capela ela foi  avistada pelo
coveiro  que  imediatamente gritou.
“- Quantas vezes já disse
pra você não aparecer aqui  hein?  Vou chamar a policia, você tem 3 minutos para
sair do cemitério menina.”
  Sem ao menos ligar  para as palavras do coveiro  ela seguiu 
em  direção  a saída apenas se preocupando  se veria ou não o anjo  novamente. 
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